Dormitorio de Lucas e Isadora.

Meus braços se aconchegavam suavemente em seu corpo forte. Seus braços definidos me prendiam junto ao seu corpo e a essência amorosa que exalávamos invadia o quarto deixando-o com um ar tão doce, que apenas os apaixonados saberiam apreciá-lo. Portanto um sorriso morno e calmo trespassava em meu rosto me garantindo que nosso futuro estava tão perto e completo de felicidade que já não sentia as inseguranças de adolescente me atormentando, podia sentir que o nosso relacionamento desviava-se para outro nível, um mais adulto. Ele desabotoou meu sutiã começou a me beijar, Tirei a sua blusa.


- Esperei o dia inteiro por isso.

A vida é composta por momentos, seja de capítulos curtos, longos, cheios de vida ou inúteis. Existem capítulos inteiros que se somam a uma borboleta alçando asas ao mundo e conquistando os primeiros sorrisos de terrestres afogados em seu cotidiano, que deslumbrados por um simples inseto esquecem-se das tristezas mundanas e sorriem para o mais comum dos voos e o mais doce dos momentos. Existem outros que se subtrai a um aperto de mão furtivo trocado em meio a calada da noite e descoberto com um olhar vespertino cheio de malícias e sabores. Ele havia me pedido para tirar o vestido falei em seu ouvido



- Porque você mesmo não faz isso


Ficando de costas para ele

Seus lábios percorriam minha boca e desciam para o meu pescoço. O objetivo do menino estava quase chegando ao fim. E o calor me dominava, já não pensava apenas sentia. Conseguia quase tocar no nosso amor, podia senti-lo envolta de mim e acariciando-me, tomando-me em seus braços e dizendo que o meu amor seria eterno. Tão eterno quanto aquele momento. O momento certo. Sua língua tocava minha pele deixando um rastro de fogo, de uma lava que corroía minha pele e meu ser em puro prazer. Estávamos em um momento de muita intimidade, me aproximei mais dele e comecei a beija-lo mais intensamente


-Eu Te Amo Lucas.

Entrelaçados, entrelinhados, entre dois amores, dores e cores. Eu enxergava tudo amarelo, um amarelo lufano com cheiro doce, cheiro de amor. Eu via apenas seu rosto por debaixo de minhas pálpebras fechadas, sentia apenas seu toque pelas minhas coxas nuas que suplicavam por seu toque, pensava apenas em seu beijo que me roubava o fôlego, o hálito, a essência e o coração. Sentada em seu colo podia sentir sua virilidade e a sentia cada vez com mais intensidade conforme nos beijávamos. Perdia-me em seus braços másculos que me apertavam contra o seu peitoral forte que me acolhia neste carinho macio. Que, no entanto, não era apenas macio. Era quente esplendoroso, era sôfrego e calmo, era composto por gemidos de uma dor deliciosa. Dor essa que se iniciava desde suas mãos apertando minhas costas, deixando marcas de suas digitais que pertenciam a mim, passando por nossos lábios que se pressionavam com força um contra o outro, nossas línguas buscando o máximo da outra, até minhas unhas que arranhavam suas costas para controlar esse fogo que subia por meu ventre e tomava a minha mente. Mas neste momento era impossível controlar o fogo.Nossos olhos se perderam em nossos próprios mundos. Estes feitos de doçura selvagem, uma selvageria inocente da natureza mais pura. Suas mãos fervorosas que seguram calmamente meu rosto me sorriem para as contradições da paixão: seu fogo, seu desejo, seu desespero e vontade. E do amor: sua quietude, sua eternidade, sua suavidade.O puxei para a cama e disse:

- Precisamos disso.

Já não aguentava esperar mais por seu toque,tire toda a sua roupa e terminei de me despir.Teu toque incandescente; incendeia meu corpo tão quente. Treme de excitação, envolto agora em seus braços. Ato-me no seu laço que num encaixe perfeito, leva-nos a derramar a seiva que deixa no ar. Um cheiro de amor em nossos lábios, o sabor do néctar dos deuses. Agora, nosso corpo dança em um ritmo ininterrupto. Seu corpo reagia ao meu, com a mesma intensidade imposta por mim. A cada segundo que passava ficava mais frenético o ritmo. Nessa música, nossos corpos faziam a coreografia e nossos gemidos eram a melodia, uma música famosa e tão conhecida por todos. A mais velha talvez, antes mesmo de existir qualquer instrumento musical ou harpa angelical. Nossa pele estava tão grudada que não havia mais um suor particular, era nosso. A minha mão deslizava com uma facilidade inominável, fazendo círculos e arranhando todo o trajeto. O nosso ritmo agitado arrancava gemidos de satisfação de ambos, menos das costas de Lucas. Toda arranhada, não conseguia ainda sentir sua a minha dor, por causa da adrenalina do momento. Apenas sentia as minhas unhas afiadas apertando Lucas, como se fosse o único meio de libertar a dor reprimida.

Minutos depois, podíamos sentir a nossa respiração forçada. Nossos músculos estavam tensionados de tal maneira, que a nossa posição começava a dar sinais de desgaste. As minhas pernas ainda estavam enlaçadas em seu quadril, meus pés estavam cruzados, como um nó. Meu corpo estava inclinado de tal forma, que meu rosto ficava perto do seu, meus lábios estavam centímetros de distância da boca de Lucas.


- Você é perfeito para mim!

Foi muito especial pra mim também,maisé melhor eu ir antes que a sua colega de quarto apareça por aqui.Eime ajuda a fechar?

Disse enquanto abaixava para pegar o meu sutiã e meu vestido